Em março, o governo anunciou um novo programa de empréstimo consignado para trabalhadores CLT e microempreendedores individuais (MEI): o Crédito do Trabalhador. A ideia por trás desse programa é facilitar o acesso ao crédito com taxas de juros mais baixas. Um dos diferenciais desse programa é que a contratação do empréstimo e o desconto das parcelas são feitos através do sistema eSocial, diminuindo o risco de atrasos e fraudes. Outro grande diferencial é que você pode usar até 10% do seu saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como garantia, diminuindo o risco de inadimplência.
Inclusive, em casos de demissão, o trabalhador pode usar a multa rescisória de 40% para quitar o restante da dívida. Não foi o bastante para terminar de pagar? O empréstimo continua vinculado à sua conta do eSocial, então quando você estiver em um novo emprego CLT, as parcelas voltam a ser descontadas diretamente na sua folha de pagamento.
Com o Crédito do Trabalhador, você pode solicitar o seu empréstimo consignado diretamente através do aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. Segundo a Secretaria de Comunicação Social, desde sua criação, o programa já soma R$ 11,3 bilhões em consignados aprovados para mais de 2 milhões de trabalhadores.
Trabalhadores podem renegociar dívidas por meio do Crédito do Trabalhador
Desde a semana passada, Trabalhadores CLT podem “migrar a sua dívida antiga para uma instituição financeira habilitada pelo programa que ofereça taxas de juros mais baixas”, explica a Secretaria de Comunicação Social.
“Com essa iniciativa, o Governo Federal espera que o trabalhador possa reduzir a taxa de juros da sua dívida original e, caso tenha margem consignável, aumentar o valor do novo empréstimo. Quando o trabalhador migra para o Crédito do Trabalhador, ele automaticamente quita a dívida antiga, fazendo um novo empréstimo”, continua a explicação da Secretaria.