Quem vai ao mercado, percebe que vários produtos estão mais caros e a carne bovina é um dos itens que mais está pesando no bolso do brasileiro. Um dos motivos da alta nos preços, é devido ao ciclo bovino, que ocorre depois de um período de grande oferta e preços mais baixos, ocorra a fase de menor oferta, o que impulsiona os preços para cima. Em 2025, estamos vivenciando esse momento de menor oferta de animais para abate, o que leva à valorização da carne.
De acordo com o Indicador do Cepea, subiu 2,7% o valor do boi em janeiro deste ano, mostrando que a nas indústrias, a carne bovina recuou 2,9% nesta semana. Vale ressaltar que o momento é de recuperação para os pecuaristas e, com a volta da valorização da arroba do boi gordo, a tendência é que o preço da carne volte a ficar melhor daqui pra frente.
Mais informações sobre o preço da carne
No ano passado, a carne bovina teve preços mais altos, principalmente em cortes que tradicionalmente são mais baratos, como o patinho, que subiu 19,63%. O acém também se destacou, tendo alta de 18,33%, peito com 17% de alta e até o lagarto, com reajuste de 16,9% nos últimos 12 meses.
Nesse período, o corte mais barato foi do fígado, com redução de 3,61%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante desses reajustes, que pesaram no bolso do consumidor, especialistas avaliaram que, além do ciclo bovino, fatores climáticos também refletiram no setor.
A forte estiagem atingiu a maior parte do país durante o ano, deixando os pastos empobrecidos, forçando os pecuaristas a procurarem novas formas de oferecer nutrientes para o gado, elevando o custo de produção.