De acordo com um relatório divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), através do levantamento feito pelo Boletim Infogripe, casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) estão em alta e atingindo crianças e adolescentes no Brasil, revelando que houve um aumento entre os dia 2 a 8 de março. Os estados que tiveram mais casos foram o Pará, Roraima Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Sergipe, que também foram associados ao VCR (vírus sincicial respiratório) em caso de crianças de até dois anos.
Para fazer esse balanço, a Fiocruz comparou o número de casos registrados no dia 13 de fevereiro, para saber o quanto aumentou a Srag. Segundo a instituição, um dos motivos desse salto nos casos é o retorno às aulas, pois crianças e adolescentes passam mais tempo em ambientes fechados, em maior contato e com menor circulação de ar, o que favorece a transmissão dos vírus respiratórios. Apesar de ser um dado relevante, a Srag se comporta como um caso gripal, mas que pode evoluir e comprometer a função respiratória.
Como a srag pode se manifestar?
Existem algumas causas envolvidas nas síndrome respiratória aguda grave, como ser gerada por diversos vírus respiratórios, incluindo:
- Influenza (gripe)
- Vírus sincicial respiratório (VSR)
- Coronavírus (como o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19)
- Outros vírus respiratórios. Além disso, pode ser causada por bactérias e fungos.
Os sintomas apresentados podem ser: febre alta, tosse, falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de pressão no peito, lábios ou rosto azulados (cianose), assim como outros sintomas gripais, como dores no corpo, dor de cabeça e garganta.