Perinalva Dias Paiva, empresária de Vitória da Conquista, Bahia, entrou em coma por 28 dias após se submeter-se a tratamentos com soro de vitaminas. Ao sentir cansaço e indisposição, ela buscou uma clínica que recomendou a soroterapia, conhecida como “soro da imunidade”.
A solução que prometia revitalização resultou em graves problemas de saúde.
O uso de soros vitamínicos tem se tornado popular como solução rápida para fadiga e baixa imunidade. No entanto, o caso de Perinalva expõe os perigos dessa prática: o excesso de vitamina D em seu organismo causou falência dos rins e do fígado. Médicos diagnosticaram hipervitaminose, nível elevado de vitaminas no corpo, ocasionando lesões significativas.
Promessas não cumpridas do “soro da imunidade”
Produtos como o “soro da imunidade” são comercializados sem sustentação científica robusta. Apesar de amplamente divulgados, carecem de regulamentação e embasamento sólido. Por trás das promessas de rejuvenescimento e energia, encontram-se riscos severos.
Esses soros frequentemente incluem vitaminas lipossolúveis, como a vitamina D, que pode causar complicações de saúde em excesso, como intoxicação. A hipervitaminose pode provocar náuseas, fadiga extrema e, em casos graves, falência de órgãos.
Perigos da hipervitaminose
O uso indiscriminado de soros vitamínicos já resultou em internações e até óbitos no Brasil. A administração intravenosa de vitaminas pode sobrecarregar órgãos vitais quando a dosagem não é controlada.
A hipervitaminose reflete a urgência de controle sobre o uso de suplementos vitamínicos sem supervisão clínica adequada. A prática deve ser rigorosamente monitorada para evitar riscos à saúde pública.