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Esse diamante precioso de quase R$ 120 milhões está para ser leiloado

Por Pedro Silvini
15/04/2025
Em Geral
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Diamantes em exibição

(Reprodução/Sotheby's)

Um raro diamante azul de 10,03 quilates está prestes a entrar para a história do mercado de joias. Avaliado em US$ 20 milhões — o equivalente a cerca de R$ 118 milhões —, o “Mediterranean Blue” (ou Mediterrâneo Azul) é a joia mais valiosa em exibição na luxuosa mostra da casa de leilões Sotheby’s, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. A pedra será leiloada em maio, em Genebra, e já desperta atenção mundial por sua raridade e beleza.

Apresentado ao público no dia 8 de abril na Bassam Freiha Art Foundation, o diamante lidera uma coleção estimada em US$ 100 milhões que reúne oito pedras preciosas de diferentes cores e tamanhos. Entre os exemplares, estão o maior diamante incolor e perfeito do mundo, o segundo maior diamante vermelho já registrado, além de pedras com mais de 100 quilates.

Joia da natureza e do mercado de luxo

O Mediterrâneo Azul se destaca por sua coloração Fancy Vivid Blue — um dos tons mais raros e cobiçados no mundo dos diamantes. A tonalidade azul ocorre por conta da presença de boro em sua estrutura cristalina, formada sob condições extremas a grandes profundidades na Terra. Menos de 0,1% dos diamantes apresentam qualquer tom de azul, e uma fração ainda menor atinge a saturação vívida dessa joia.


Jóia Mediterrâneo Azul (Reprodução/Sotheby’s)

Com classificação VS2 de clareza, o diamante é considerado um verdadeiro milagre geológico. Segundo a Sotheby’s, a peça é “um dos diamantes azuis mais importantes já descobertos”.

Turnê mundial antes do grande dia

A pedra azul seguirá agora para exibições em Taipei, Hong Kong e Nova York, antes de seu destino final: o leilão de joias de alta classe da Sotheby’s, que ocorrerá em Genebra, na Suíça, em meados de maio.

Para Katia Nounou Boueiz, vice-presidente da Sotheby’s no Oriente Médio, a exposição marca um momento histórico. “Uma coleção com esse nível de raridade e escala nunca havia sido apresentada no Oriente Médio — e raramente no mundo”, destacou.

O evento também reforça o status dos Emirados Árabes como polo global no comércio de diamantes brutos, título conquistado em 2021. A região continua a atrair colecionadores e investidores do mercado de luxo, consolidando-se como um dos epicentros do setor.

Riqueza lapidada pela natureza

Além do Mediterrâneo Azul, outras pedras em destaque incluem o colar Golden Canary, com um diamante marrom-amarelado de 303,10 quilates, e o Desert Rose, um diamante rosa-alaranjado de 31,68 quilates. A coleção oferece uma rara oportunidade de ver, reunidas em um só lugar, pedras que são autênticas anomalias naturais e históricas.

Colar Golden Cannary (Reprodução/Sotheby’s)

Enquanto o mundo aguarda o resultado do leilão em Genebra, o Azul Mediterrâneo já brilha como um ícone de beleza, ciência e luxo — uma preciosidade esculpida pelo tempo, pela Terra e, agora, pelas mãos do mercado internacional.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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