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Esse é o método mais eficaz para abandonar o refrigerante, segundo nutricionista

Por Pedro Silvini
12/07/2025
Em Geral
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Refrigerante

(Reprodução/IStock)

Deixar o refrigerante de lado pode parecer simples, mas na prática muitos brasileiros enfrentam dificuldade para romper com esse hábito. O desafio tem base científica: segundo especialistas em nutrição e neurociência, a combinação de açúcar, cafeína e gás transforma a bebida em um produto desenhado para estimular os centros de prazer do cérebro — o que explica a sensação de “dependência”.

No Brasil, o refrigerante ocupa a sexta posição entre os alimentos mais consumidos, segundo o IBGE. E embora muitos saibam dos riscos à saúde, como a presença de corantes potencialmente cancerígenos e o alto teor de açúcar, abandonar o consumo exige mais do que força de vontade.

Por que o refrigerante é tão viciante?

De acordo com nutricionistas e pesquisadores, o refrigerante ativa no cérebro os mesmos caminhos químicos ligados ao prazer e à recompensa. O açúcar estimula a liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de euforia. O efeito, porém, dura pouco — e o cérebro logo pede mais.

Mesmo as versões diet ou zero não escapam dessa lógica. Apesar de conterem adoçantes no lugar do açúcar, enganam os receptores de sabor, criando a expectativa de uma recompensa calórica que nunca chega — o que aumenta o desejo por mais.

Além disso, o gás e a cafeína intensificam o impacto. A cafeína, por si só, é um estimulante que ativa os circuitos de recompensa, acelerando o pensamento e aumentando a sensação de alerta. Até mesmo elementos visuais e sonoros — como o barulho do gás ao abrir a lata — participam do estímulo, formando um ritual de consumo prazeroso.

O método mais eficaz: substituir com estratégia

Nutricionistas recomendam um método gradual e focado em substituições conscientes para quem deseja deixar o refrigerante. O processo envolve três passos principais:

  1. Reduzir o consumo de forma progressiva
    Em vez de parar abruptamente, o ideal é diminuir as porções aos poucos, trocando a bebida por outras mais saudáveis, como água com gás com limão, chás gelados naturais sem açúcar ou sucos diluídos.
  2. Reforçar os hábitos alimentares nas refeições principais
    Segundo especialistas, incluir fontes de proteína e fibras nas refeições ajuda a manter a saciedade e reduz o desejo por doces e bebidas açucaradas após comer.
  3. Desconstruir o ritual de consumo
    Um dos fatores mais poderosos do vício é o costume. Por isso, é recomendado criar novos rituais, como preparar uma bebida caseira ou associar o momento pós-refeição a outras atividades prazerosas (como caminhar, escutar música ou tomar chá).

O que esperar do processo

A retirada do refrigerante pode gerar sintomas leves de abstinência, como dor de cabeça, irritação e fadiga — especialmente nos primeiros dias. Contudo, esses sinais tendem a desaparecer em até uma semana. Em contrapartida, os benefícios são rápidos: melhora da hidratação, controle do peso, redução da ansiedade e diminuição dos riscos de doenças crônicas, como diabetes tipo 2 e hipertensão.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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