Enquanto destinos europeus famosos enfrentam superlotação e preços nas alturas durante a alta temporada, um pequeno país do Leste Europeu surge como uma alternativa charmosa e acessível para quem quer explorar novas culturas gastando pouco: a Moldávia. Localizada entre a Romênia e a Ucrânia, é considerada o país menos visitado da Europa, com cerca de apenas 150 mil turistas por ano. Mas não se engane — o que falta em fama, sobra em autenticidade e economia.
Em 2025, visitar a Moldávia é uma das formas mais econômicas de explorar a Europa sem comprometer o orçamento. Em sua capital, Chisinau, é possível fazer uma refeição completa por cerca de 5 euros, tomar um refrigerante por menos de 1 euro e se hospedar por 30 euros a diária em hotéis simples. Para quem pretende ficar mais tempo, alugar um apartamento por um mês custa menos de 80 euros, uma raridade no continente.
Ao contrário do que muitos pensam, chegar até a Moldávia não é complicado. Companhias aéreas como a Wizz Air oferecem voos a partir de 18 euros saindo de Madri e Barcelona. E, para cidadãos europeus, não há exigência de visto, bastando apresentar o documento de identidade. Isso torna a viagem ainda mais simples e prática.
Um país pequeno, mas com muito para oferecer
Com apenas 2,6 milhões de habitantes e um território pouco maior que o da Bélgica, a Moldávia combina paisagens bucólicas, vinhedos, mosteiros ortodoxos e uma herança cultural complexa. O país tem uma história marcada por influências do Império Otomano, da Rússia e da Romênia, um verdadeiro mosaico de culturas refletido na arquitetura, gastronomia e costumes locais.
Mesmo com uma economia modesta, seu PIB per capita é oito vezes menor que o da França, segundo o Banco Mundial, o país aposta em setores estratégicos como o turismo e a indústria do vinho para alavancar o desenvolvimento.
A Moldávia abriga 117 mil hectares de vinhedos, proporcionalmente mais que qualquer outro país. A vitivinicultura representa 3% do PIB nacional e 8% das exportações, com rótulos exportados para mais de 70 países. Não à toa, a visita a vinícolas subterrâneas — algumas com mais de 100 km de túneis — é um dos grandes atrativos turísticos da região.
O país é um dos poucos países europeus que ainda mantém uma atmosfera intocada pelo turismo de massa. Suas cidades pequenas, vilarejos e atrações históricas oferecem uma experiência mais autêntica, ideal para viajantes que buscam tranquilidade, natureza e um contato mais próximo com a cultura local.