O teste de Rorschach, conhecido como teste das manchas de tinta, voltou ao foco nas discussões de psicologia criminal no Brasil. A popularidade do teste ressurgiu devido à série “Tremembé” e a casos judiciais de alta repercussão envolvendo criminosos notórios, como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga e Alexandre Nardoni.
Inicialmente desenvolvido pelo psiquiatra suíço Hermann Rorschach, essa ferramenta é crucial na elaboração de perfis psicológicos e na assessoria de decisões judiciais sobre progressões de pena.

Composto por dez pranchas de manchas de tinta simétricas, o teste desafia os avaliados a descreverem o que veem, revelando detalhes sobre suas personalidades. No contexto jurídico, o teste ajuda a determinar se detentos estão prontos para voltar à convivência social.
Decisões judiciais, às vezes, utilizam essas avaliações ao considerar pedidos de mudança para regimes de prisão mais brandos, como o semiaberto.
Impacto do teste de Rorschach
No Brasil, o teste de Rorschach tem sido uma ferramenta útil para entender elementos profundos da psique de indivíduos. Isso inclui a estrutura de personalidade e a capacidade de controle emocional, fatores essenciais na consideração da reintegração de detentos à sociedade.
No caso de Alexandre Nardoni, por exemplo, o Ministério Público solicitou essa avaliação para ajudar a decidir sua potencial liberdade, destacando a importância de uma avaliação completa da saúde mental em crimes graves.
O teste de Rorschach é valorizado por oferecer uma visão detalhada do funcionamento psicológico dos avaliados. Ele destaca características como a forma de lidar com conflitos e percepções da realidade. Apesar de sua eficácia, deve ser empregado juntamente com outros métodos de avaliação para garantir um diagnóstico preciso.




