A Vigilância Sanitária de Maceió (Visa) interditou, nesta quinta-feira (3), uma fábrica clandestina de pirulitos localizada no bairro Ponta Grossa, na capital alagoana. O motivo: o local apresentava graves irregularidades sanitárias e oferecia risco à saúde pública.
Durante a fiscalização, os agentes encontraram paredes mofadas e sujas, utensílios enferrujados e máquinas sem higienização adequada. Além disso, a empresa não possuía alvará sanitário, certificado de controle de pragas e utilizava insumos vencidos na fabricação dos doces.

A fábrica atuava de forma clandestina e sem seguir nenhuma prática sanitária exigida para o setor alimentício. Segundo a Visa, havia contaminação cruzada potencial, o que representa sério risco à saúde dos consumidores, especialmente crianças, o público-alvo dos produtos.
“Esses fatores representam um risco iminente à saúde e fundamentaram a interdição do local”, afirmou Airton Santos, chefe da Visa em Maceió.
Mesmo com todas essas irregularidades, os pirulitos estavam sendo produzidos e comercializados normalmente, o que levou os fiscais a classificar o caso como grave. A Visa ressaltou que a população poderia estar consumindo alimentos contaminados, o que poderia resultar em intoxicações e doenças.
Penalidades e processo administrativo
A fábrica foi autuada e os responsáveis responderão a um processo administrativo. Em caso de reincidência, as multas podem variar de R$ 180 a R$ 38 mil, conforme a legislação sanitária vigente.
A interdição é definitiva, e os produtos da marca devem sair de circulação. A Vigilância Sanitária orienta que, caso consumidores ainda possuam pirulitos da empresa, o ideal é descartar o produto e não consumir.