Nos últimos anos, a reputação do café torrefacto tem se tornado mais controversa, especialmente em Portugal e Espanha. Especialistas como Marisa Baqué, referência em torrefação e degustação de café, alertam que este tipo de café, popular nessas regiões, pode impactar negativamente na qualidade da bebida.
O processo inclui a adição de açúcar na torra dos grãos, o que é amplamente criticado por alterar o sabor e aroma de forma negativa.
Em entrevista ao jornal espanhol ABC, em 2023, Marisa afirmou não entender como o café torrefacto ainda não é proibido.
Café torrefacto na Europa
A questão principal sobre o café torrefacto é a técnica de torrefação com açúcar. Durante a torra, o açúcar carameliza, resultando em um café de gosto amargo e menos complexo em comparação aos cafés especiais.
Essa técnica era utilizada para aumentar o peso do produto nos tempos em que o café era um artigo de luxo, mas atualmente é vista como prejudicial à qualidade da bebida.
Diferenças entre cafés especiais e torrefacto
Cafés especiais são avaliados por critérios rigorosos e destacam-se por notas aromáticas complexas, além de serem produzidos de forma sustentável. Em comparação, o café torrefacto é conhecido por seu sabor mais amargo, devido à caramelização do açúcar, e geralmente é mais barato por ser produzido em larga escala e com menor controle de qualidade.
Consumidores em busca de sabor autêntico e menor impacto ambiental têm optado por cafés especiais. Essas bebidas são desenvolvidas com colheitas cuidadosas e fermentação controlada, justificando seu preço mais elevado em relação aos cafés de menor qualidade.
 
			
 
		


