O começo de ano pode ser uma das épocas mais pesadas para os brasileiros, que precisam pagar inúmeras contas e ainda sentem os reflexos das festas de fim de ano. Para deixar o cenário ainda mais crítico, o consumidor percebeu que a inflação fez com que diversos produtos no mercado ficassem ainda mais caros, assim como em outros setores, como transporte aéreo.
Mas, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), o grupo Habitação foi um dos únicos setores que tiveram queda. Com uma queda de (-3,43%), esse percentual se deve por causa do recuo da energia elétrica, que caiu 15,46% em janeiro.
Entenda o que o grupo Habitação interfere no bolso do brasileiro
A queda no grupo também ocorreu em decorrência da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas no mês de janeiro. Como resultado, teve quedas nas taxas de água e esgoto (0,86%), com reajuste de 9,83% nas tarifas do Rio de Janeiro (5,68%) a partir de 1º de dezembro, assim como em outras cidades, como Belo Horizonte com reajuste de 6,42% nas tarifas e Porto Alegre, com reajuste de 6,45% no mesmo setor.
O gás também sofreu variação de 0,62% e o motivo foi o reajuste de 4,71% nas tarifas no Rio de Janeiro (2,00%). Apesar de outros produtos terem continuado em alta e com projeções de ficarem ainda mais caros, os brasileiros terão essa “folga” nas contas nesses primeiros períodos do ano.