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Estados Unidos vai atacar o Brasil após medidas restritivas contra Bolsonaro? Confirmado!

Por Pedro Silvini
22/07/2025
Em Geral
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Trump

(Reprodução/Getty Images)

A crise política brasileira envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou contornos internacionais e colocou em risco as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. Especialistas avaliam que a recente decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) — que determinou busca e apreensão na residência de Bolsonaro, uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com o filho Eduardo Bolsonaro — pode ter servido como catalisador para que o presidente americano Donald Trump endurecesse sua postura contra o país.

Na última semana, Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros, medida que gerou grande impacto econômico e político. Segundo Eduardo Bolsonaro e o influenciador Paulo Figueiredo, aliados do ex-presidente, a decisão foi motivada por uma “crise institucional” provocada pelas ações do STF, e não por questões comerciais.

A medida cautelar contra Bolsonaro ocorreu em meio a investigações sobre suposta articulação de seu grupo político com Trump para pressionar o governo brasileiro. A Polícia Federal apura se Bolsonaro e aliados incentivaram o governo norte-americano a impor sanções como forma de retaliação às propostas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de taxar grandes empresas de tecnologia (Big Techs), o que irritou Washington.

Bolsonaro, no entanto, negou qualquer envolvimento. Em entrevista à GloboNews, declarou:

“Isso é lá do governo Trump. Não tem nada a ver com a gente. Querem colar na gente os 50%. Mentira. Eu não tenho contato com autoridades americanas.”

A fala contrasta com declarações anteriores, nas quais o ex-presidente disse estar disposto a negociar pessoalmente com Trump sobre as tarifas, caso tivesse seu passaporte devolvido pela PF.

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo admitem discussões

Apesar das negativas de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo admitiram que o tema foi debatido com autoridades americanas, em reuniões anteriores ao anúncio oficial. Embora tenham dito inicialmente ser contra a tarifa, ambos afirmaram que hoje apoiam a medida, chamando-a de “Tarifa-Moraes”, em alusão ao ministro do STF.

Paulo Figueiredo chegou a declarar em um podcast que, embora tenha defendido sanções direcionadas a autoridades brasileiras em vez de medidas amplas contra o país, passou a ver a tarifa como “necessária diante do cenário atual”.

Impactos econômicos e investigação financeira

Além das tensões diplomáticas, há suspeitas de uso de informação privilegiada no mercado financeiro. Investidores teriam lucrado entre 25% e 50% em operações de câmbio antes do anúncio da tarifa. O ministro Alexandre de Moraes já determinou que a Polícia Federal investigue transações suspeitas.

Enquanto isso, o governo Lula sinaliza que pode retaliar com taxações sobre empresas norte-americanas, em especial do setor de tecnologia, o que pode escalar ainda mais a crise comercial entre os dois países.

O que pode acontecer agora?

Especialistas em política internacional alertam que a disputa pode evoluir para uma guerra comercial, caso as medidas não sejam revertidas. Por enquanto, o governo brasileiro busca alternativas diplomáticas, enquanto aliados de Bolsonaro e autoridades americanas pressionam por novas sanções.

Embora improvável, a escalada da tensão já levou analistas a cogitar retaliações mais duras dos EUA, inclusive de caráter militar, caso o conflito comercial e político saia do controle — cenário que, por enquanto, segue apenas no campo das especulações.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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