O Natal está se aproximando e, como você provavelmente sabe, essa é uma data importante para os cristãos, escolhida para representar o nascimento de Jesus Cristo. Um dos elementos presentes na história bíblica do nascimento de Jesus é a Estrela de Belém – que, inclusive, é figurinha marcada em muitas decorações natalinas. De acordo com a Bíblia, a estrela teria guiado os três reis magos para encontrarem e louvarem o menino Jesus – além de levarem seus presentes, ouro, mirra e incenso.
Por décadas, astrônomos e historiados têm buscado uma explicação para o fenômeno da Estrela de Belém. Apesar de ser descrita como uma estrela – a tradução vem do grego “astera” -, a teoria mais aceita entre pesquisadores é que ela não era uma estrela de fato, e sim uma conjunção planetária. Agora, uma nova pesquisa apresenta outra teoria.
A nova teoria sobre a Estrela de Belém
De acordo com o Tilt UOL, uma pesquisa de Mark Meatney, cientista planetário da Nasa, a agência especial dos Estados Unidos, sugere que o fenômeno descrito na Bíblia pode ter sido um cometa na Nuvem de Oort, uma região nas fronteiras do nosso Sistema Solar. “Este é o primeiro candidato astronômico para a estrela já identificado, que poderia ter tido um movimento aparente correspondente à descrição de Mateus, onde a estrela ‘guiou’ os Magos em sua jornada para Belém até ‘parar’ sobre o local onde estava o Menino Jesus”, afirmou Matney.
Em seu artigo publicado no Journal of the British Astronomical Association, o cientista da Nasa explica que, se esse cometa tivesse passado bem perto do nosso planeta – a mesma distância da Lua em relação à Terra, por exemplo -, ele poderia ter dado a impressão de ter ficado “parado”, assim como é descrito no Evangelho de Mateus.




