Calma que não estamos falando de algo no estilo “Edward brilhando em ‘Crepúsculo‘”. Mas é isso mesmo que você leu. Estudos de universidades japonesas e de uma canadense provaram que corpos podem gerar luz própria. De acordo com a Superinteressante, isso acontece porque o corpo produz radicais livres que reagem junto com a gordura, emitindo partículas de luz, ou fótons.
Esse fenômeno biológico é chamado de emissão de fótons ultrafraca (ou UPE, na sigla, em inglês). Pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, observaram esse fenômeno e publicaram o resultado no periódico The Journal of Physical Chemistry Letters. Outro grupo de pesquisadores que escreveu sobre o assunto foram da Universidade de Kyoto, no Japão, que publicaram um artigo sobre na revista Plos One.
Obviamente, não conseguimos enxergar essa luz. Ela é mil vezes menos intensa do que a luz que podemos enxergar a olho nu. Cientistas só conseguiram detectá-la usando câmeras ultrassensíveis. Eles também descobriram que essa luz varia durante o dia e que ela só é gerada por corpos de organismos vivos. Essa luz está presente em várias formas de vida, desde bactérias até plantas, animais e humanos.
Estudo dos cientistas japoneses revelou que a luz do corpo aumentou e diminuiu ao longo do dia, com a sua intensidade mais alta sendo às 16 horas. Como explica o Terra, a teoria dos pesquisadores é que essas emissões de luz estão ligadas ao nosso relógio biológico e à forma como o nosso metabolismo atua ao longo do dia.
Essa luz é diferente da luz produzida pelo calor do corpo
Também vale destacar que esse fenômeno biológico não é a mesma coisa que a radiação infravermelha, uma forma de luz invisível gerado pelo corpo do nosso corpo.
			
                


