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Ex-presidente recebe condenação por fraude em obras públicas e tem 20 imóveis confiscados neste país

Por Pedro Silvini
19/11/2025
Em Geral
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prisão solto

(Reprodução/IStock)

A Justiça da Argentina determinou o confisco de 20 propriedades que pertencem à ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner e família, como parte das sanções ligadas às acusações de fraude em obras públicas e ao chamado escândalo dos “Cadernos” — considerado o maior caso de corrupção da história do país.

Kirchner, que governou entre 2007 e 2015 e também foi vice-presidente, cumpre atualmente prisão domiciliar após uma condenação anterior de seis anos de prisão por corrupção. Agora, enfrenta um novo julgamento sob a acusação de chefiar um sistema ilícito de arrecadação de propinas envolvendo ex-ministros, secretários e mais de 60 empresários.

O caso ganhou notoriedade em 2018, quando vieram à tona os cadernos escritos durante mais de uma década pelo motorista Oscar Centeno. Ele registrou:

  • rotas e entregas de malas de dinheiro,
  • nomes de empresários e autoridades,
  • locais de encontros,
  • e até o peso das bolsas com dólares.

Esses relatos impulsionaram uma investigação que revelou um suposto sistema de subornos em troca de contratos públicos, especialmente nas áreas de transporte ferroviário, rodovias e grandes obras de infraestrutura.

Alguns dos empresários citados admitiram pagamento de propinas; outros disseram que os valores eram “contribuições forçadas” para campanhas políticas do kirchnerismo.

Cristina Kirchner (Reprodução/EFE)

Condenação e confisco

O tribunal responsável pelo caso ordenou o sequestro de 20 imóveis ligados à ex-presidente, medida que integra o processo por:

  • enriquecimento ilícito,
  • fraude em obras públicas,
  • formação de organização criminosa,
  • e recebimento de subornos.

O confisco ocorre em paralelo ao novo julgamento iniciado este mês, em que Kirchner pode enfrentar pena adicional de 5 a 10 anos. Ela nega as acusações e afirma ser alvo de perseguição política.

Um megaprocesso com quase 90 réus

O julgamento envolve 86 ex-funcionários e empresários, além de ministros e executivos de grandes grupos de construção e energia. Pelo menos 600 testemunhas devem ser ouvidas em um processo que pode durar até três anos.

Especialistas destacam a relevância do caso para expor a ligação entre setor público e grandes conglomerados privados na cartelização e manipulação de contratos públicos, um fenômeno descrito como “financiamento ilícito institucionalizado da política” na Argentina.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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