Ganhar na loteria uma vez é um feito incrível, mas o economista romeno Stefan Mandel conseguiu isso 14 vezes. Ele aplicou estratégias matemáticas para alcançar tal sucesso. Nos anos 1990, Mandel operou em diversos países, como Estados Unidos e Austrália. Com um planejamento cuidadoso, ele desafiou as probabilidades e modificou a forma como a loteria era vista.
Mandel desenvolveu um método único baseado em cálculos precisos. Em vez de confiar apenas na sorte, ele focava em loterias com combinações limitadas. Mandel esperava até que o prêmio acumulado justificasse o investimento. Ele organizava um consórcio para comprar todas as combinações possíveis, garantindo uma vitória quando o prêmio compensava os custos.
Estratégia vitoriosa nos EUA
Em 1992, Mandel e sua equipe realizaram uma das maiores façanhas na loteria da Virgínia. Com um prêmio de US$ 27 milhões em jogo e mais de 7 milhões de combinações possíveis, conseguiram imprimir e distribuir os bilhetes em curto tempo.
A façanha foi investigada por agências como o FBI, mas ficou comprovado que Mandel atuou dentro da legalidade, explorando brechas nas regras sem cometimento de fraude.
Mudanças globais nas loterias
O impacto das ações de Mandel foi enorme, levando as autoridades a revisarem as regras das loterias globalmente. As mudanças incluíram a restrição na compra de bilhetes por uma única pessoa e o aumento no número de combinações nos sorteios.
Essas alterações tornaram estratégias como as de Mandel difíceis de replicar. A contribuição dele foi essencial para atualizar as práticas de segurança nos sistemas de loteria.
A história de Mandel é um exemplo de como a matemática pode alterar as probabilidades em jogos de azar, embora de maneira limitada. Nos dias de hoje, com as regras ajustadas, é improvável que alguém consiga replicar seu sucesso. No entanto, o caso de Mandel ensina que entender as probabilidades pode influenciar a percepção de jogos de sorte.