Após a morte do Papa Francisco, o Vaticano está passando por uma série de obrigações de luto e velório, até chegar no momento em que o Conclave se reunirá para votar quem será o novo líder da Igreja Católica. Diante de tantas curiosidades em torno do que ocorre dentro de um dos locais mais secretos do mundo, surgem histórias como uma que aconteceu há uns anos atrás e chamou a atenção da mídia internacional.
Em 2010, durante uma entrevista à La Repubblica, o padre Gabriele Amorth, que comanda o departamento de exorcismo em Roma há 25 anos, revelou uma informação polêmica ao dizer que os ataques que foram dirigidos aos papa Bento 16 durante as festas natalinas e os escândalos de pedofilia e abuso sexual envolvendo sacerdotes seriam provas da influência maléfica do Demônio na Santa Sé e que “é possível ver as consequências disso”.
Mais detalhes do que o padre Gabriele Amorth acreditava sobre os demônios na Igreja
Durante a sua vida, o padre Gabriele Amorth serviu a Igreja Católica como exorcista oficial da Diocese de Roma por mais de 30 anos, a partir de 1986, e foi considerado um dos mais proeminentes e experientes exorcistas do século XX e XXI. Inclusive, afirma ter feito mais de 70 mil exorcismos ao longo da carreira. Quando concedeu a entrevista à rádio, tinha 85 anos e chegou a afirmar que dentro da Igreja, haviam “cardeais que não acreditam em Jesus e bispos ligados ao Demônio”.
Na sua teoria, a tentativa de assassinato do papa João Paulo 2º em 1981, os ataques ao papa Bento 16 e os casos de abuso sexual cometidos por padres, eram exemplos de que o Diabo está em guerra com a igreja. Vale ressaltar que Amorth era conhecido por suas opiniões fortes e por vezes controversas sobre diversos temas, incluindo a influência do demônio no mundo moderno, a prática de ioga, a saga Harry Potter e questões sociais.