As “farinhas da felicidade” ganharam destaque nas redes sociais, especialmente no TikTok, por prometerem benefícios de saúde rápidos e milagrosos. Influenciadores promovem essas misturas de linhaça dourada, aveia, amêndoas, psyllium e maca peruana, sugerindo que ajudam no emagrecimento, na melhora do humor e na regulação intestinal.
Contudo, especialistas alertam sobre os riscos e a falta de comprovação científica para tais alegações.
Desde 2023, essas misturas têm atraído a atenção de consumidores que buscam soluções rápidas para perder peso e melhorar a saúde geral. Os ingredientes são conhecidos por beneficiar a saúde do coração e aumentar a saciedade, mas a combinação indiscriminada não possui provas de eficácia para todos os efeitos prometidos.
O conceito da “farinha da felicidade” como uma solução universal agrava a expectativa de que uma receita possa resolver múltiplos problemas de saúde. Muitas vezes divulgada por vídeos virais, essa ideia reforça a ilusão de uma fórmula mágica, embora nenhuma versão única da mistura seja apoiada por estudos científicos sólidos.
Desigualdade entre benefícios e promessas
O psyllium e a maca peruana trazem valores nutricionais, como maior saciedade e trânsito intestinal aprimorado, mas depender exclusivamente dessas farinhas para emagrecimento ou saúde significativa pode ser inviável. Nutricionistas sugerem um enfoque abrangente em hábitos saudáveis, combinando alimentação equilibrada e exercícios físicos.
O uso excessivo dessas misturas pode provocar desconfortos gastrointestinais e alergias, especialmente em pessoas com condições como a doença celíaca. Portanto, é crucial analisar a composição desses produtos antes do consumo.
O fenômeno das farinhas da felicidade reflete uma busca por soluções rápidas em saúde e bem-estar. Os consumidores devem exercer crítica e cautela em relação a essas “soluções mágicas”. Consultar um profissional de saúde qualificado e seguir um plano alimentar adaptado é essencial para as melhorias reais e sustentáveis na saúde.