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Fenômeno espacial raro deixa a NASA de boca aberta

Por Pedro Silvini
16/07/2025
Em Geral
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Satélite 6G

(Reprodução/NASA)

Um fenômeno espacial raro está deixando a comunidade científica em alerta — e intrigando até mesmo a NASA. Astrônomos detectaram um sinal de rádio que chega à Terra a cada 14 minutos e que, surpreendentemente, está acelerando com o tempo. Batizado de CHIME J1634+44, o sinal pode representar uma nova classe de objeto celeste, desafiando as atuais teorias sobre o comportamento de pulsares, estrelas de nêutrons e até anãs brancas magnéticas.

A descoberta foi feita por uma equipe internacional de pesquisadores com o auxílio do radiotelescópio CHIME (Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment), localizado no Canadá, e documentada em um artigo publicado na plataforma científica arXiv.

Um comportamento nunca antes visto

CHIME J1634+44 faz parte de uma categoria de sinais chamada Transientes de Rádio de Longo Período (LPRTs). Mas, segundo os astrônomos, esse novo objeto apresenta características que o tornam único. Ele gira incrivelmente devagar — com um período de 841 segundos (cerca de 14 minutos) — o que o coloca entre os emissores de rádio mais lentos já observados.

O que mais chamou a atenção dos cientistas foi o fato de que o sinal também exibe uma segunda periodicidade de 4.206 segundos (ou cerca de 70 minutos), sugerindo que ele pode estar interagindo com outro corpo celeste, como uma estrela companheira. Além disso, a emissão é totalmente polarizada circularmente, uma característica extremamente rara.

Acelerando ao invés de desacelerar

Outro fato inédito: enquanto a maioria dos pulsares conhecidos gira cada vez mais devagar com o tempo (devido à perda de energia), CHIME J1634+44 está girando mais rápido. Segundo os cálculos da equipe, ele apresenta um comportamento de aceleração negativa de aproximadamente -9 segundos por segundo, algo totalmente inesperado.

Essa aceleração pode ser provocada por acúmulo de matéria de uma estrela vizinha, ou até mesmo por interações com ondas gravitacionais, o que abre uma nova frente de estudos sobre transferência de energia em ambientes astrofísicos extremos.

Nova categoria de astro?

O sinal já foi captado 89 vezes nos últimos 4,5 anos, mas sua origem exata ainda permanece um mistério. Os cientistas não descartam a hipótese de que CHIME J1634+44 não seja apenas um pulsar lento — mas sim algo completamente novo: uma espécie de “estrela exótica”, possivelmente um magnetar de comportamento atípico ou uma anã branca com campo magnético extremo.

Para a NASA e outras agências espaciais, o objeto pode se tornar fundamental para testar novas teorias sobre a formação e evolução de sistemas binários, emissão de ondas de rádio e até mesmo comportamentos gravitacionais em estrelas compactas.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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