Recentemente, o Governo Federal anunciou uma medida para pagar mais de R$ 12 bilhões para 12,1 milhões de trabalhadores que aderiram ao saque-aniversário e foram demitidos entre janeiro de 2020 e a publicação da medida. Por escolherem o saque-aniversário do FGTS, essas pessoas não puderam receber o saldo do FGTS quando foram demitidas – o saque-rescisão.
Porém, segundo o ministro do Trabalho do Emprego, Luiz Marinho, 9,5 milhões desses trabalhadores, 80% deles, não vão poder sacar o valor integral ao qual teriam direito pela medida. A explicação é que esses 80% anteciparam o saque-aniversário por meio de uma linha de crédito com os bancos. Por isso, eles terão que deixar parte dos recursos na conta do FGTS – como forma de honrar o compromisso com as instituições financeiras.
“O senhor pega seu aplicativo na Caixa. Ele tem R$ 75 mil [em sua conta do FGTS]. Desse valor, ele antecipou R$ 35 mil. Então, ele tem R$ 40 mil líquido. Esse trabalhador, que eu vou explicar agora, ele terá o direto de sacar os R$ 40 mil. Os R$ 35 mil vão ficar lá para honrar o que ele antecipou da instituição financeira, que receberá em parcelas, tal qual o contrato honrado”, explicou Marinho, segundo matéria do g1.
Quando os pagamentos serão feitos?
Confira a explicação do site Gov.br:
Primeira parcela (março): R$6 bilhões, com liberação de até R$3 mil limitado ao saldo disponível no FGTS por conta vinculada. O valor será creditado automaticamente na conta cadastrada no aplicativo do FGTS.
Segunda parcela (junho): R$6 bilhões, liberados como saldo remanescente para trabalhadores que possuíam valor superior a R$3 mil para receber. A segunda parte do pagamento será feita 110 dias após a publicação da MP.