Os cafezais do Brasil, especialmente em Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, enfrentam um cenário desafiador devido às mudanças climáticas. Estas condições adversas ameaçam a produção e, consequentemente, a oferta de café, essencial para milhões de brasileiros.
A escassez, combinada ao aumento de 80,2% nos preços do café moído nos últimos 12 meses, gera preocupação e leva consumidores a buscarem alternativas.
As regiões produtoras, que incluem Minas Gerais, sofrem com secas severas e geadas, impactando a qualidade e a quantidade do café produzido. Equiparando-se, problemas como ondas de calor e chuvas irregulares complicam ainda mais a produção, exigindo práticas agrícolas sustentáveis para mitigar os danos.
Alternativas mais acessíveis
Com o preço do café moído alcançando patamares elevados, consumidores brasileiros exploram opções econômicas. Alguns têm optado por bebidas como o chá-verde e a cevada torrada, que oferecem benefícios sem os altos custos associados ao café tradicional.
Essas opções estão cada vez mais presentes nas mesas, substituindo o cafezinho tradicional:
- Chá: Variedades como o chá-preto e o chá-verde oferecem diferentes concentrações de cafeína e benefícios antioxidantes.
- Cevada torrada: Conhecida por seu sabor suave e ausência de cafeína, ganha popularidade.
- Raiz de chicória: Imitando o sabor do café, mas sem cafeína, atrai os que buscam sabores próximos ao original.
- Matcha e energizantes naturais: Com liberação de energia gradual e estável, o matcha oferece uma experiência diferenciada.
Em resposta às adversidades climáticas, surgem inovações no setor. Pesquisas sobre bebidas sintéticas que replicam o sabor do café, sem depender da planta, estão em desenvolvimento. Essas alternativas prometem oferecer uma solução futura para os desafios enfrentados pela indústria cafeeira.




