O governo dos Estados Unidos alcançou um marco histórico com o shutdown federal mais longo de sua trajetória, estendendo-se por 36 dias desde 1º de outubro. O impasse surgiu após o Congresso não chegar a um acordo sobre o orçamento, refletindo a crescente polarização entre o presidente Donald Trump e democratas.
Esta situação resultou na suspensão de pagamentos a milhões de servidores e na interrupção de serviços públicos essenciais, impactando milhões de americanos. Além disso, o programa de assistência alimentar Snap, que apoia aproximadamente 40 milhões de cidadãos de baixa renda, enfrentou interrupções críticas.
Desafios orçamentários persistentes
A prolongada paralisação expôs a resistência de Trump em avançar nas negociações com líderes democratas, que defendem a reversão de cortes fiscais e a elaboração de um novo orçamento.
Os republicanos, por outro lado, pressionam por medidas temporárias para manter os gastos no nível atual. Sem consenso no Congresso, a crise política e econômica se intensifica, com a segurança alimentar e programas educativos e de saúde do país ameaçados.
Pressões políticas e econômicas
A polarização política se reflete em pesquisas que apontam a responsabilização do presidente e seu partido pela crise. Do ponto de vista econômico, o shutdown impacta negativamente o PIB dos EUA, à medida que cada semana de paralisação reduz seu crescimento potencial.
Dados econômicos essenciais, como taxas de desemprego e índices de inflação, sofrem atrasos, desafiando o Federal Reserve na determinação das taxas de juros.



