A icônica marca italiana Prada concluiu a compra da Versace nesta terça-feira, 2 de dezembro, por 1,2 bilhão de euros, cerca de 7,4 bilhões de reais. A união destas importantes casas de moda ocorre para reposicionar a Itália no setor de luxo, tradicionalmente liderado por concorrentes franceses, como a LVMH.
A transação foi planejada para reverter dificuldades financeiras anteriores da Versace, sob a gestão da Capri Holdings, e estabilizar a marca com a supervisão do Grupo Prada.
Consequências globais da aquisição
Com essa aquisição, a Prada busca se consolidar no cenário da moda global. A Versace, conhecida por seu estilo distintivo, poderá revitalizar seu prestígio com o suporte financeiro e estratégico da Prada.
Antes da compra, a Versace sofreu prejuízos que incluíam um déficit operacional de 54 milhões de dólares no primeiro trimestre, um fardo deixado pela gestão da Capri Holdings. Este movimento, portanto, não apenas equilibra os balancetes financeiros da Capri, mas também oferece à Versace a chance de reestabelecer seus padrões de excelência.
Renovação do legado italiano de luxo
Sob a direção de Lorenzo Bertelli, a Versace se prepara para restaurar seu glamour e identidade cultural. Para a Prada, a aquisição não é só uma ampliação do portfólio, mas uma estratégia para diversificar sua base de clientes e alcançar novos mercados.
O conglomerado italiano também usa seus recursos para dobrar suas receitas anuais, visando sua meta de 8 bilhões de euros no futuro próximo. A incorporação de estilos variados, um ponto forte da Versace, é central para a adaptação a novos cenários de consumo no setor de luxo.



