Implementado em 2020, o Pix já é a forma de pagamento mais popular entre os brasileiros. Segundo uma pesquisa do Banco Central feita em dezembro do ano passado, cerca de 74,6% dos brasileiros usam o método para realizar pagamentos. 46% usam o Pix com maior frequência. Com a popularidade do método, é claro que toda semana nós descobrimos um golpe novo envolvendo ele.
Um exemplo de golpe usando o Pix também envolve uso de dados das vítimas, ilegalmente vazados. Os criminosos se passam por operadoras de telefonia ou outras empresas conhecidas. Eles entram em contato com as vítimas, fingindo que são funcionários, alegam que existe algum problema fictício nas suas contas e solicitam um pagamento via Pix. Eles fornecem uma chave Pix falsa e pronto: lá se foi o seu dinheiro.
“Esse tipo de golpe é eficaz porque os golpistas frequentemente usam informações pessoais das vítimas, obtidas através de vazamentos de dados, para tornar a fraude mais convincente”, explica a IstoÉ.
Para evitar cair nesse tipo de golpe, sempre desconfie de contato não solicitados pedindo informações pessoais ou financeiras e entre em contato com a instituição por meio de canais oficiais para saber se realmente existe algum problema.
“Caí em um golpe do Pix… o que eu faço?”
As orientações do Banco Central são, primeiramente, entrar em contato com o seu banco, relatar o golpe e solicitar a devolução dos valores transferidos. Depois, a recomendação é registrar um Boletim de Ocorrência na autoridade policial – você consegue fazer isso de forma online.
Ainda não foi resolvida a situação? O BC explica que você deve:
- Procurar o Procon de seu estado ou o Poder Judiciário; ou
- Registrar uma reclamação no BC: o banco para onde os recursos foram transferidos será notificado e fará o monitoramento da conta a fim de identificar transações suspeitas.