Em 2024, o governo federal aprovou um reajuste encaminhado pelo Ministério do Esporte sobre os reajustes dos valores do Bolsa Atleta, programa de incentivo financeiro como forma de patrocínio para atletas e para-atletas de alto rendimento. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), revelando que o reajuste foi de 10,86%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em julho do ano passado, antes mesmo das Olimpíadas de Paris acontecerem. Isso foi algo bem visto pelos atletas de todas as modalidades, pois o programa estava há 14 anos sem correção. Com os reajustes, quem conseguiu medalhas nos jogos também recebeu um valor a mais, através de bolsas que caíram entre R$ 5.543 e R$ 16.629.
Como funciona a Bolsa Atleta no Brasil?
O Bolsa Atleta é um programa do governo federal brasileiro, gerido pelo Ministério do Esporte, que visa dar condições para que atletas de alto desempenho se dediquem ao treinamento e a competições esportivas. As bolsas são separadas em grupos e o Grupo 1 é quem recebe o maior benefício mensal, de até R$ 16.629,00. Esse valor é destinado para atletas classificados entre os três primeiros colocados no ranking internacional da modalidade praticada ou que conquistam uma medalha em campeonato mundial.
Já o Grupo 2, é para atletas que ficam entre a quarta e a oitava colocação no ranking internacional – passa a receber bolsa máxima de R$ 12.195,00 por mês. Enquanto o Grupo 3 é para esportistas classificados entre a nona e a décima-sexta colocação no ranking internacional – vai passar a receber valor máximo R$ 8.869,00. Por fim, o Grupo 4 é para quem fica entre a décima-sétima e a vigésima colocação no ranking internacional – vai receber o valor máximo de R$ 5.543,00.
Para ter direito ao benefício, os atletas precisam comprovar suas participações com resultados expressivos. Lembrando que, esportistas condenados por uso de substâncias proibidas também deixarão de receber patrocínio.