O governo federal emitiu um alerta importante aos beneficiários do Bolsa Família: as famílias têm até o dia 31 de dezembro para realizar o acompanhamento de saúde obrigatório. O procedimento é indispensável para garantir a continuidade do benefício e deve ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Unidades de Saúde da Família (USF).
O acompanhamento é uma das condicionalidades do programa e tem como objetivo assegurar que os beneficiários tenham acesso regular a serviços de saúde e vacinação. A exigência é feita duas vezes por ano — uma no primeiro semestre e outra no segundo.
Quem deve fazer o acompanhamento
O procedimento é voltado para mulheres entre 14 e 44 anos e crianças com menos de sete anos. Durante a consulta, as equipes de saúde avaliam:
- O pré-natal das gestantes;
- O cumprimento do calendário vacinal;
- O peso e altura das crianças, para monitorar o estado nutricional.
Para realizar o acompanhamento, é necessário apresentar o Cartão do Bolsa Família, a caderneta de vacinação das crianças e documentos pessoais dos membros da família.
Risco de suspensão do benefício
Segundo o Ministério da Saúde, o não cumprimento da exigência pode levar ao bloqueio ou suspensão do pagamento do benefício. A medida faz parte da estratégia do governo para integrar renda e cuidados básicos, fortalecendo o vínculo entre assistência social e saúde pública.
O alerta é reforçado porque o índice de participação ainda é baixo. Em Manaus, por exemplo, apenas 46% dos beneficiários elegíveis fizeram o acompanhamento neste segundo semestre. Entre as crianças menores de sete anos, o percentual é ainda menor: 33,3%.
Por que é importante se antecipar
O acompanhamento deve ser feito até o final de dezembro, mas o governo recomenda que as famílias procurem as unidades de saúde o quanto antes para evitar filas e atrasos. Além de garantir a manutenção do benefício, o procedimento contribui para a prevenção de doenças, o controle nutricional infantil e o cuidado adequado às gestantes.
O Ministério da Saúde reforça que o Bolsa Família vai além do repasse financeiro — ele é um instrumento de cidadania, voltado para promover bem-estar e inclusão social.




