Mais de 31 milhões de brasileiros já possuem a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), segundo dados divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O documento, que adota o CPF como identificador único válido em todo o território nacional, deverá substituir de forma escalonada o modelo antigo do Registro Geral (RG) até 2032, prazo final definido pelo governo para que toda a população faça a migração.
A CIN foi criada para modernizar e unificar o sistema de identificação do país, reduzindo a duplicidade de registros e aumentando a segurança contra fraudes. O documento está disponível em formato físico e digital, com primeira via gratuita.
Durante evento no Palácio do Planalto, o governo anunciou também o lançamento de um aplicativo que permite a verificação do QR Code presente na carteira. A ferramenta possibilita confirmar a autenticidade do documento em tempo real e sinalizar a necessidade de substituição, além de futuramente trazer informações adicionais, como tipo sanguíneo.
Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a novidade representa um avanço na confiabilidade da identificação dos cidadãos. “O aplicativo permite a verificação imediata da autenticidade do documento por meio do QR Code, que pode ser escaneado pelo celular, assim como fazemos em restaurantes. Essa ferramenta é essencial para prevenir crimes digitais e ampliar a segurança”, afirmou.
Emissão em todos os estados
Segundo o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, a emissão da CIN já está disponível em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. “Em dois anos e meio de muito trabalho, conseguimos levar a CIN para todo o país. Agora, milhões de brasileiros já contam com esse documento moderno e seguro”, disse.
A emissão é feita pelos institutos estaduais de identificação, mediante agendamento. No caso de São Paulo, o atendimento ocorre em unidades do Poupatempo e do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD).
Como solicitar
Para obter a nova carteira, o cidadão deve apresentar certidão de nascimento ou casamento e realizar agendamento prévio, que pode ser feito pelo portal gov.br/identidade, onde também está disponível a lista de links para os serviços de cada estado.
A substituição será gradual, mas o governo reforça a importância de que os brasileiros se adaptem ao novo modelo antes de 2032, quando o antigo RG deixará de ter validade.