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Governo prende jovem por criticar autoridades nas redes sociais

Por Alan da Silva
27/06/2025
Em Geral
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Imagem de Pexels por Pixabay

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Uma jovem venezuelana de 25 anos foi condenada a dez anos de prisão por publicar comentários críticos ao governo de Nicolás Maduro nas redes sociais. A sentença, divulgada nesta quinta-feira, 26 de junho, intensifica as preocupações sobre o endurecimento da repressão política na Venezuela, onde manifestações de dissidência têm sido cada vez mais tratadas como crimes.

Merlys Oropeza foi detida em 9 de agosto de 2024, apenas onze dias após as eleições presidenciais marcadas por acusações de fraude. A publicação considerada ofensiva foi feita no Facebook, onde a jovem escreveu: “Que ruim que uma pessoa dependa de uma bolsa”, em referência a um programa governamental de distribuição de alimentos subsidiados.

A crítica teria sido direcionada a uma líder comunitária responsável pela entrega dos produtos, militante ligada ao chavismo, que denunciou Merlys às autoridades.

Lei Contra o Ódio

A jovem foi processada com base na Lei Contra o Ódio, aprovada em 2017 e frequentemente utilizada contra críticos do regime. Organizações de direitos humanos denunciam que a legislação tem sido empregada como mecanismo de censura, impondo penas severas a opositores e restringindo a liberdade de expressão no país.

Segundo informações da agência AFP, a sentença foi proferida em 23 de junho, no estado de Monagas, no nordeste da Venezuela. A Justiça venezuelana não divulgou a decisão oficialmente, e os detalhes vieram a público por meio de uma fonte próxima ao caso.

Após sua prisão, circulou nas redes sociais uma carta escrita à mão por Merlys, na qual ela expressa angústia e exaustão emocional. “Estou quebrada, mamãe. Estou vazia, papai. Não tenho mais forças para continuar vivendo”, diz um trecho da mensagem.

O caso de Merlys ocorre em meio a uma escalada de repressão registrada após os protestos contra a reeleição de Maduro, em julho de 2024. As manifestações resultaram em pelo menos 28 mortos, cerca de 200 feridos e aproximadamente 2.400 prisões em todo o país.

Alan da Silva

Alan da Silva

Jornalista e revisor.

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