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Governo prepara “PIX alimentação” e brasileiros pulam de felicidade

Por Pedro Silvini
10/05/2025
Em Geral
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Tela do PIX

Pagamento Instantâneo do Governo (Reprodução/Agência Gov.)

A possibilidade de criar um “Pix alimentação” entusiasmou muitos brasileiros nas últimas semanas. A proposta do governo federal de reformular o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) com a substituição dos tradicionais cartões de benefícios por transferências diretas via Pix foi vista como uma solução prática, transparente e mais vantajosa para os trabalhadores. No entanto, após críticas e divergências internas, a medida foi oficialmente descartada.

A ideia era simples: eliminar intermediários, reduzir custos operacionais e garantir que o valor integral do benefício chegasse diretamente à conta dos funcionários, sem as tarifas praticadas por operadoras como Alelo, Sodexo, Ticket e VR. O modelo atual, com taxas que variam de 3,5% a mais de 5%, segundo o setor, onera os estabelecimentos comerciais e, indiretamente, limita o poder de compra dos beneficiários.

Fim do Pix, mas com tentativa de modernização

Apesar do entusiasmo inicial e do apoio técnico dentro da equipe econômica, a proposta enfrentou forte resistência do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, que alegou riscos de desvio de finalidade. O receio era de que os valores pudessem ser utilizados para fins diversos, como jogos de azar ou pagamento de dívidas, descaracterizando o objetivo do programa de garantir alimentação ao trabalhador.

Diante disso, o governo redirecionou os esforços para medidas consideradas mais seguras, como a redução do prazo de repasse dos valores aos lojistas — de 30 para 2 dias — e a definição de um teto para as taxas cobradas pelas operadoras (MDR), com proposta entre 3% e 4%.

As discussões sobre a modernização do PAT ganharam força em meio à alta da inflação dos alimentos, que já acumula aumento de 5,48% em 2025, pressionando os orçamentos familiares. Empresários do varejo chegaram a sugerir que o benefício fosse pago diretamente nas contas-salário dos trabalhadores, o que poderia gerar economia bilionária ao setor. No entanto, o modelo foi rejeitado pelas operadoras e também perdeu força política.

A tentativa frustrada do “Pix alimentação” revela os desafios do governo em equilibrar o alívio ao trabalhador com a manutenção de um sistema consolidado e defendido por empresas. A nova proposta será oficializada por decreto, com diretrizes gerais já ventiladas no pronunciamento do presidente Lula no Dia do Trabalhador. Até lá, o tema segue em debate — e sob pressão dos dois lados.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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