A prefeitura de São João da Ponte, no norte de Minas Gerais, foi vítima de um ataque cibernético grave, ocorrido em 14 de dezembro. Os hackers exigiram um resgate de US$ 80 mil (aproximadamente R$ 441 mil) para liberar dados críticos do governo municipal.
O incidente resultou na criptografia e exclusão de informações sensíveis, levando a prefeitura a tomar medidas urgentes para enfrentar a crise.
O ataque afetou dados de servidores municipais, incluindo registros de pagamento, licenças-maternidade e transações com fornecedores. A prefeitura confirmou que informações de maio a dezembro foram perdidas.
Em resposta, foi estabelecida uma cooperação com equipes dos setores contábil e tecnológico para tentar recuperar os dados comprometidos e reforçar a segurança.
Ataques cibernéticos no Brasil
Incidentes similares têm ocorrido em outras cidades brasileiras. Em Monte Sião, Minas Gerais, um ataque cibernético em setembro de 2025 resultou na perda de mais de R$ 5 milhões dos cofres públicos.
Esses eventos destacam a crescente vulnerabilidade das prefeituras e a necessidade urgente de fortalecer a segurança dos sistemas públicos contra ameaças digitais.
Medidas tomadas pela prefeitura
A administração de São João da Ponte decidiu não pagar o resgate exigido pelos hackers. Medidas de proteção foram implementadas, incluindo o isolamento preventivo dos sistemas e a comunicação com o Ministério Público de Minas Gerais.
A prefeitura busca garantir que futuros ataques sejam evitados e que a proteção de dados seja amplamente reforçada.




