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Grande cinturão marrom no oceano preocupa quem vive no litoral

Por Pedro Silvini
27/09/2025
Em Geral
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cinturão sargaço

(Reprodução/Internet)

Uma faixa marrom cada vez mais extensa chama a atenção de mais cientistas e moradores do litoral. Trata-se do Grande Cinturão de Sargaço do Atlântico (GASB), uma formação de algas marinhas que, em 2025, atingiu o ápice de 8.850 quilômetros de extensão e cerca de 38 milhões de toneladas métricas. O fenômeno, visível até do espaço, se estende da costa da África Ocidental até o Golfo do México, passando pelo Caribe e ameaçando diretamente atividades econômicas como o turismo.

O sargaço é um gênero de algas flutuantes, como o Sargassum natans e o Sargassum fluitans, que fazem parte do ecossistema oceânico. Em pequenas quantidades, oferecem abrigo e alimento para espécies marinhas. Porém, quando se multiplicam de forma descontrolada, bloqueiam a luz solar, sufocam a vida subaquática e, ao chegar às praias, liberam mau cheiro e gases tóxicos.

Em ilhas do Caribe, como a Martinica, já houve fechamento temporário de escolas devido ao sulfeto de hidrogênio liberado pela decomposição das algas. Exposto em excesso, o gás pode causar dores de cabeça, tontura e problemas respiratórios.

O que explica o crescimento?

O cinturão surgiu de forma massiva em 2011 e, desde então, cresce quase todos os anos. A principal hipótese dos pesquisadores relaciona o aumento ao escoamento agrícola e ao desmatamento da Amazônia, que elevam os níveis de nitrogênio despejados no oceano — nutriente essencial para a multiplicação do sargaço. Além disso, fatores como aquecimento das águas, mudanças de correntes e padrões de vento também contribuem.

Impactos sociais e econômicos

Além de afetar a saúde pública e os ecossistemas, o cinturão ameaça o turismo, uma das principais fontes de renda de países caribenhos e regiões costeiras da Flórida e do México. Praias tomadas por algas, mau cheiro e mortandade de peixes afastam visitantes e geram prejuízos milionários.

O cientista Brian Barnes, da Universidade do Sul da Flórida, alertou ao G1 que os picos de sargaço “ficam maiores a cada ano”, mas admite que a ciência ainda não encontrou uma explicação definitiva para o fenômeno.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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