No dia 8 de maio, o mundo conheceu o novo papa e sucessor de Francisco, após o cardeal Roberto Prevost ser eleito como novo pontífice da Igreja Católica, escolhendo o nome Leão XIV para seu papado. Apesar do Vaticano colocar seus líderes como figuras imponente, é importante ressaltar que por trás dessa figura religiosa está uma pessoa que pode ter sérios problemas de saúde, diante da pressão que é ser um papa.
Diante dos avanços da ciência e do entendimento sobre como os problemas mentais podem afetar seriamente a nossa saúde, a revista CARAS Brasil conversou com uma psiquiatra para esclarecer esse assunto, revelando como o novo papa pode sofrer com os impactos psicológicos que a liderança do Vaticano exige de um pontífice.
Saiba quais doenças o novo papa pode desenvolver
A revista conversou com a psiquiatra Maria Fernanda Caliani, que analisou esse caso e afirmou que as responsabilidades ao assumir o cargo de papa podem afetar a saúde mental de uma pessoa. “Sim, [ele] pode. Mesmo alguém com vocação espiritual sólida e uma vida dedicada à missão religiosa está sujeito às pressões psicológicas que acompanham posições de alto comando”, afirmou a especialista.
Inclusive, na entrevista a psiquiatra reforça que o Vaticano vai muito além de um centro religioso e liderá-lo é algo extremamente difícil, diante do peso histórico que a Igreja possui, sendo responsável pela política local e espiritualidade de milhões de católicos por todo o mundo. Outro detalhe importante para Caliani, é que na sua opinião a Igreja ainda não está totalmente preparada para lidar com essas questões mentais, sem pensar que pode ser uma fragilidade:
“A Igreja, como instituição, precisa reconhecer que seus líderes também são humanos e necessitam de suporte psicológico contínuo. Uma medida importante seria a criação de núcleos de saúde mental confidenciais, compostos por profissionais capacitados, para acompanhar esses líderes de forma ética e respeitosa. A escuta ativa, sem julgamento, e o incentivo à terapia são passos fundamentais para garantir o equilíbrio emocional e a continuidade da missão com saúde”, acrescenta.




