O Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um sinal de atenção para a próxima temporada de gripe, entre o fim deste ano e o começo do ano que vem. Esse alerta está relacionado principalmente à chamada “Gripe K”, uma nova ramificação genética do vírus da influenza A (H3N2). Cientistas identificaram um “rápido crescimento” nos casos desse subtipo desde agosto.
Apesar do aumento de infecções no hemisfério Norte ser algo comum nessa época (lembrando que a galera “lá de cima” está no inverno deles), a OMS aponta que esse aumento começou mais rápido e está “acima do comum” em algumas partes do planeta. As autoridades da organização destacam a importância dos países se manterem vigilantes quanto às atividades do vírus, além da importância das campanhas de vacinação contra a gripe.
O que sabemos sobre a gripe K
Temos quatro tipos do vírus influenza, responsável pela gripe: A, B, C e D, com os dois primeiros sendo os mais comuns. Só que dentro dessas categorias, nós ainda temos algumas subdivisões, e, dentro das subdivisões, ainda temos subclados. No caso do A, temos dois subtipos: o H1N1 e o H3N2. A “gripe K” é um subclado do vírus H3N2, oficialmente chamado de J.2.4.1., variações que fazem parte do processo evolutivo do vírus.
Por enquanto, não existem evidências apontando que a gripe K seja mais grave do outros subtipos da doença. Ela apresenta sintomas comuns de uma gripe, como febre, dor de garganta, mal-estar e secreções nasais.
De acordo com a OMS, pesquisadores do mundo inteiro, exceto da América do Sul, apontam um aumento “recente e rápido” da gripe K, particularmente evidentes a partir de agosto de 2025 na Austrália e na Nova Zelândia.




