A Heineken liderou o segmento de cerveja premium, que reúne os rótulos mais caros da bebida alcoólica, por cerca de uma década no Brasil, mas parece que a situação mudou. De acordo com o InvestNews, a Ambev retomou a liderança do setor recentemente.
No terceiro trimestre desse ano, o setor de cervejas premium na Ambev – Original, Stella Artois, Corona, Becks e Spaten – cresceu 15% na base anual. Foi o 18º trimestre consecutivo em que o setor teve um aumento. E não foi o único setor da Ambev que cresceu.
De acordo com a empresa, o portfólio de cervejas zero-álcool, de baixas calorias e sem glúten teve um crescimento de 65%. No caso das cervejas sem álcool, como a Corona Cero e Budweiser Zero, as vendas foram 20% maiores na comparação anual.
As estimativas da empresa são de que o portfólio premium e o super premium alcançaram quase 50% de share do segmento, o maior nível de participação da empresa desde 2015, desbancando o reinado da Heineken. Segundo o InvestNews, esse bom desempenho da Ambev foi impulsionado pela Corona, pela Original e pela família Stella Artois.
Enquanto Ambev teve aumento, Heineken deu uma patinada
Por outro lado, o terceiro trimestre da Heineken registrou uma queda de dois dígitos nos volumes de cerveja – a Ambev também teve um recuo, mas foi cerca de metade desse valor. De acordo com a Heineken, o motivo desse recuo é o repasse de preços feito em julho. A Ambev fez isso no segundo trimestre e, nesse período, a Heinken se saiu melhor nas vendas.
Como explica o InvestNews, a disputa das duas marcas está bastante acirrada no segmento premium, com a Ambev optando por diversificar seu portfólio com muitas opções de rótulos, enquanto o grupo Heineken continua focada na Heineken e na Amstel – apesar de ter aumentado os investimentos na Eisenbahn.




