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Homem estava pronto para ter seus órgãos doados, mas algo inesperado aconteceu

Por Pedro Silvini
15/06/2025
Em Geral
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Paciente prestes a doação de orgãos

(Reprodução/Arquivo/Donna Rhorer)

Um caso chocante ocorrido nos Estados Unidos vem repercutindo globalmente após revelações de uma investigação federal apontarem que um homem, dado como incapaz de se recuperar, começou a dar sinais de consciência momentos antes da retirada de seus órgãos. A situação ocorreu com Anthony Thomas Hoover II, morador de Kentucky, em 2021, e levantou sérias preocupações sobre os protocolos adotados por organizações responsáveis pela coordenação de transplantes.

Hoover, então com 32 anos, havia sofrido uma overdose e estava inconsciente há dois dias. Com base nesse quadro clínico, sua família autorizou a doação de seus órgãos. No entanto, antes da cirurgia ser realizada, Hoover começou a se mexer, chorar, puxar os joelhos ao peito e balançar a cabeça — sinais claros de que estava retomando a consciência. Um médico do hospital, inconformado com a situação, recusou-se a remover os aparelhos de suporte à vida. O paciente sobreviveu e, hoje, aos 36 anos, ainda se recupera das sequelas neurológicas.

Esse não foi um caso isolado. Uma investigação conduzida pela Health Resources and Services Administration (HRSA), agência ligada ao governo dos EUA, analisou 350 casos em que a retirada de órgãos foi cancelada no estado de Kentucky nos últimos quatro anos. Em 73 deles, os pacientes apresentavam níveis altos ou em melhora de consciência, o que deveria ter levado à suspensão do processo de doação mais cedo.

Ainda que a maioria desses pacientes tenha falecido posteriormente, alguns chegaram a se recuperar o suficiente para deixar o hospital. Em diversas ocasiões, segundo o relatório, as equipes responsáveis ignoraram sinais claros de alerta e, mesmo diante de indícios de dor ou desconforto, continuaram com os preparativos cirúrgicos.

Irmã de Anthony Hoover (Reprodução/Arquivo/Donna Hoover)

Pressões internas e falhas de protocolo

O relatório também apontou que a organização responsável pelas doações no estado, a Kentucky Organ Donor Affiliates — hoje chamada de Network for Hope — ignorou os protocolos, pressionou familiares e tentou acelerar procedimentos mesmo diante de resistências médicas. Em alguns casos, os funcionários da organização desconsideraram o efeito de sedativos ou drogas ilícitas, que poderiam mascarar a real condição neurológica dos pacientes.

A prática mais criticada é conhecida como doação após morte circulatória, em que o paciente ainda possui alguma atividade cerebral, mas está em coma e sem expectativa de recuperação. Quando a família autoriza a doação, inicia-se o processo de retirada do suporte de vida, e os órgãos só podem ser coletados caso o paciente morra em até duas horas. A retirada ocorre cinco minutos após a confirmação do óbito.

Documentos da investigação revelam que ele foi sedado durante a preparação para a retirada dos órgãos, mesmo após demonstrar sinais de recuperação. Médicos do hospital se mostraram incomodados e chegaram a comparar a situação a um ato de eutanásia — o que foi negado pelos representantes da organização.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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