Um dos crimes mais marcantes do século XX foi o assassinato do cantor John Lennon, morto por Mark David Chapman no dia 8 de dezembro de 1980. Chapman está em prisão perpétua desde então e, em uma audiência de liberdade condicional (a 14ª pela qual ele passou), o assassino falou sobre sua motivação para o crime.
Chapman afirmou que teria cometido o crime para “ser alguém”. “Isso foi por mim e somente por mim, infelizmente, e teve tudo a ver com a popularidade dele. Meu crime foi completamente egoísta”, declarou o assassino de Lennon em depoimento do final de agosto, transcrito pelo NY Post. Chapman contou que estava em um ponto muito baixo de sua vida na época e que encontrou no crime um “propósito”.
Durante o depoimento, ele também se desculpou pelo sofrimento causado aos fãs e amigos do músico, mas o comitê não considerou suas palavras convincentes. O pedido de liberdade condicional foi negado pelo comitê e Chapman segue cumprindo sua pena na Penitenciária Green Haven. Ele está com 70 anos.
Como relembra o Aventuras na História, Chapman chegou a considerar matar outros famosos ao invés do ex-Beatle, inclusive um outro ex-integrante da banda, Paul McCartney.
Mark David Chapman cresceu em uma família presbiteriana da Geórgia e era fã dos Beatles, mas sua opinião sobre John Lennon foi amargando por causa da falas polêmicas do cantor, como de que “os Beatles eram mais populares do que Jesus” e pelas letras provocativas de Imagine e God.
Relembre o assassinato de John Lennon
John Lennon foi assassinado em dezembro de 1980, em frente ao edifício Dakota, em Nova York, onde ele vivia ao lado da esposa, Yoko Ono. O cantor, que tinha seus 40 anos na época, estava voltando do estúdio quando foi atingido por cinco tiros por Chapman. O assassino foi identificado e preso logo em seguida.




