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Homem que foi acusado de vazar a prova do Enem revela tudo o que aconteceu

Por Pedro Silvini
24/11/2025
Em Geral
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Pessoa fazendo prova Pé-de-meia estudante governo

(Reprodução/Agência Gov)

O estudante de medicina e influenciador Edcley Teixeira se pronunciou neste domingo (23), em entrevista ao Fantástico, sobre as acusações de que teria vazado questões do Enem 2025. A polêmica começou quando participantes do exame perceberam que algumas perguntas da prova de matemática e ciências da natureza eram extremamente parecidas — inclusive com números idênticos — às apresentadas por Edcley durante uma transmissão ao vivo.

A repercussão levou o INEP a anular três questões e a acionar a Polícia Federal, que deflagrou a Operação Profetapara investigar possível fraude no exame.

A Polícia Federal cumpriu, neste domingo (23), mandado de busca e apreensão no Ceará, expedido pela Justiça Federal, para apurar crime de fraude em certame público. A ação foi motivada pela detecção, pelo INEP, de um vídeo divulgado antes da prova com questões consideradas “substancialmente similares” às aplicadas no exame oficial.

A PF informou que a investigação busca esclarecer os fatos, identificar eventuais responsáveis pela obtenção e divulgação indevida do conteúdo e apurar possíveis conexões com outros delitos. Em nota, reafirmou o compromisso com a integridade dos concursos públicos e com o combate às fraudes em processos seletivos nacionais.

“Foi coincidência”: o que diz Edcley Teixeira

Na entrevista ao Fantástico, Edcley negou qualquer vazamento e afirmou que a semelhança entre as questões da sua live e as do Enem foi “apenas coincidência”.

Segundo ele, as perguntas apresentadas aos seguidores eram do Prêmio CAPES Talento Universitário de 2023, organizado pelo Ministério da Educação. O influenciador afirmou ter reconhecido um padrão de questões similares, o que o levou a suspeitar que poderiam se tratar de “pré-testes” do Enem — prática utilizada na elaboração da prova para avaliar itens que poderão aparecer em edições futuras.

Durante a transmissão ao vivo, Edcley pediu que os alunos memorizassem questões e ofereceu R$ 10 por item memorizado, o que ele classificou como uma estratégia de publicidade para seu curso. Hoje, considera a iniciativa “infeliz”, mas insiste que não agiu com “má-fé”.

Ele também afirmou que não havia qualquer termo de compromisso ou sigilo relacionado ao uso das questões, nem no edital do Enem, nem no processo de inscrição.

Anulação das questões e nota do INEP

Com a viralização dos vídeos e as denúncias nas redes sociais, o INEP confirmou que três questões da prova foram anuladas. O instituto explicou que os itens em questão haviam sido pré-testados anteriormente e que estudantes podem ter tido acesso a eles antes do exame.

Após a anulação, o órgão acionou oficialmente a Polícia Federal.
“A Polícia Federal foi acionada para apurar a conduta e autoria na divulgação das questões e garantir a responsabilização dos envolvidos”, declarou o INEP.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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