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IA vai substituir trabalhadores e 6 empregos devem deixar de existir

Por Pedro Silvini
25/04/2025
Em Geral
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Robô Tesla

(Reprodução/X/Tesla)

A inteligência artificial está remodelando o mercado de trabalho em uma velocidade inédita — e os impactos já são sentidos em diferentes setores. Um levantamento do Fórum Econômico Mundial estima que mais de 90 milhões de empregos devem se tornar obsoletos até 2030, o que representa cerca de 8% da força de trabalho global.

As funções mais ameaçadas são aquelas baseadas em tarefas repetitivas e previsíveis, facilmente substituíveis por algoritmos.

Funções que podem desaparecer

Segundo estudo da consultoria McKinsey, profissões como assistentes administrativos, operadores de caixa e contadores estão entre as mais vulneráveis. A automação de processos vem ganhando espaço nesses setores, reduzindo custos e aumentando a eficiência — mas também eliminando postos de trabalho. Outros cargos em risco incluem operadores de telemarketing, agentes de viagens e trabalhadores da área de logística.

Ao mesmo tempo, estima-se que cerca de 170 milhões de novas vagas possam surgir, especialmente em áreas digitais, tecnologia, energia limpa e saúde. O saldo líquido, segundo projeções otimistas, pode ser positivo, mas dependerá da capacidade de adaptação dos trabalhadores.

Impactos de gênero e inclusão

Na América Latina, até 38% dos empregos podem ser transformados pela IA generativa, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Mulheres jovens, urbanas, com escolaridade e inseridas no setor formal são as mais expostas. Isso porque cargos fortemente femininos — como os de atendimento ao cliente, recrutamento e análise de contratos — estão entre os mais automatizáveis.

Especialistas alertam que a subrepresentação feminina e racial na área de tecnologia pode alimentar algoritmos com vieses históricos. Casos como o da Amazon, que desativou uma IA de recrutamento por discriminar mulheres, mostram a urgência de políticas afirmativas e supervisão humana na aplicação dessas ferramentas.

O futuro exige intencionalidade

Para que a IA seja uma aliada — e não um fator de exclusão —, especialistas defendem investimentos em requalificação profissional, mapeamento de competências e diversidade nos dados utilizados para treinar os sistemas.

“O futuro do trabalho não é só tecnológico, é também humano”, resume Luana Génot, do Instituto Identidades do Brasil.

O uso responsável da tecnologia, combinado com ações afirmativas, pode criar um novo cenário mais equitativo.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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