O preço dos combustíveis no Brasil está prestes a enfrentar uma nova alta significativa. A partir de janeiro de 2026, o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre gasolina, diesel e gás de cozinha será elevado.
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) oficializou essa decisão, que já consta no Diário Oficial da União. O aumento tem como objetivo ajustar a arrecadação dos estados, mas trará impactos diretos no orçamento dos consumidores.
Detalhes do reajuste do ICMS
Conforme estipulado pelo Confaz, a gasolina terá uma elevação de R$ 0,10 por litro, resultando em um preço de R$ 1,57 por litro. Para o diesel, o aumento será de R$ 0,05 por litro, estabelecendo o valor de R$ 1,17 por litro.
O gás de cozinha, por sua vez, enfrentará um aumento de R$ 0,08 por quilo. Este é o terceiro aumento consecutivo do ICMS nessa categoria, o que pode sugerir uma intensificação na pressão inflacionária sobre itens de consumo popular.
Impacto na vida diária
O aumento do ICMS sobre os combustíveis terá um impacto amplo em várias partes da economia brasileira. Os combustíveis são fundamentais para o transporte de mercadorias e pessoas, além de afetar os custos de produção em diversos setores industriais.
Um aumento nos preços dos combustíveis pode resultar em um efeito cascata, elevando os preços de produtos e serviços em geral.
Além disso, o reajuste do ICMS agora integra um valor fixo nacional, causando um impacto uniforme em todos os estados. Anteriormente, cada estado possuía autonomia para definir suas alíquotas de ICMS, o que resultava em variações regionais significativas nos preços.
As mudanças no ICMS decorrem de discussões entre representantes do governo federal e dos estados. A decisão se baseou em estudos dos preços médios dos combustíveis divulgados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), com o intuito de adequar a arrecadação às necessidades financeiras dos estados.