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INSS dá prazo até AMANHÃ para idosos reaverem descontos na aposentadoria

Por Pedro Silvini
10/07/2025
Em Geral
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Fila de Aposentados

(Reprodução/Marcelo Carnaval/Agência Brasil)

Aposentados e pensionistas que tiveram descontos não autorizados em seus benefícios têm até amanhã para aderirem ao acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir o ressarcimento dos valores. A devolução, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), começará a ser feita no dia 25 de julho.

A medida faz parte de uma resposta à Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que investiga um esquema de fraudes com mensalidades associativas cobradas indevidamente. A estimativa é que mais de 4 milhões de beneficiários tenham sido afetados, com prejuízo total de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

A adesão pode ser feita por três canais:

  • Aplicativo Meu INSS
  • Central 135
  • Agências dos Correios

A participação é voluntária. Quem tiver interesse em recuperar os valores precisa confirmar que não autorizou os descontos e formalizar o pedido até sexta-feira (11).

Pagamento por ordem de adesão

O pagamento será feito em lotes de 100 mil beneficiários por dia, diretamente na conta bancária em que o segurado recebe aposentadoria ou pensão. O cronograma completo será divulgado pelo INSS, mas já está confirmado que o primeiro lote será liberado em 25 de julho, e os demais seguirão a cada 15 dias.

Segundo o governo, os valores devolvidos serão corrigidos pelo IPCA, índice que mede a inflação. O INSS informou que quem já entrou com ação na Justiça para receber os valores precisará desistir do processo para poder aderir ao acordo. Em troca, o órgão pagará 5% de honorários advocatícios em processos iniciados antes de 23 de abril de 2025.

A medida terá um custo estimado de R$ 3 bilhões. Como o plano foi homologado pelo STF, os recursos não contarão para o teto de gastos nem para a meta fiscal, de acordo com decisão do ministro Dias Toffoli. O governo deve editar uma medida provisória no dia 22 de julho para liberar o crédito extraordinário necessário.

O que foi investigado

As fraudes envolviam entidades associativas que, sem autorização dos beneficiários, passaram a descontar mensalidades diretamente do benefício pago pelo INSS. As investigações já resultaram no bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens de suspeitos e no envolvimento de diversos núcleos em todo o país.

O ressarcimento representa uma tentativa do governo de corrigir os prejuízos e evitar novas fraudes, enquanto se amplia a fiscalização dos descontos vinculados ao INSS.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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