O físico Isaac Newton, nascido em 1642, é um dos principais nomes da Física, sendo responsável por suas contribuições revolucionárias à ciência, como a formulação da lei da gravidade. No entanto, durante sua carreira também se dedicou a outros estudos, se aprofundando principalmente na teologia, explorando as conexões entre fé e ciência.
Em uma carta publicada em 1704, Isaac Newton escreveu como seria o fim do mundo e, de acordo com suas projeções, poderia terminar em 2060. Para elaborar essa ideia, ele se baseou em passagens bíblicas e usou cálculos detalhados a partir do Livro de Daniel e do Apocalipse, no qual interpretou como as escrituras por meio do princípio “dia-por-ano”, que transforma dias bíblicos em anos reais.
Entenda melhor as teorias de Isaac Newton sobre o fim do mundo
Inicialmente, é preciso entender que Newton acreditava que o fim do mundo não seria o fim da Terra, mas sim uma transformação, um período de julgamento e renovação. Por isso, seus estudos apontaram que a humanidade passaria um por um período de corrupção dentro do cristianismo que teria começado no ano 800 d.C., com a fundação do Sacro Império Romano. A partir dessa data, o físico somou 1260 anos e chegou a 2060 como o marco do fim dos tempos e o início de uma nova era.
Essa carta foi descoberta séculos depois, revelando que Newton não tinha intenção de criar pânico, pelo contrário, ele queria combater previsões apocalípticas infundadas: “Pode acabar mais tarde, mas não vejo razão para acabar mais cedo”, escreveu o cientista.
De uma forma geral, Newton acreditava que o fim do mundo significava destruição total, mas sim um recomeço. Para ele, o apocalipse traria pragas, guerras e o colapso de nações perversas, seguido pelo retorno de Jesus Cristo e dos santos, que estabeleceria um reino de paz por mil anos.
