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Lei que está próxima de ser aprovada pode resultar em rombo nos cofres públicos

Por Pedro Silvini
02/12/2025
Em Geral
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Senado Federal

(Reprodução/Agência Brasil)

O Senado Federal deu aval, no fim de novembro, ao PLP 185/2024, que cria uma aposentadoria especial para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE). A proposta foi aprovada por 57 votos favoráveis, sem votos contrários, e agora segue para a análise da Câmara dos Deputados.

A votação ocorreu em um plenário lotado por profissionais da categoria, vindos de diversos estados.

O PLP 185/2024 determina que:

  • A aposentadoria especial seja válida inclusive para agentes em readaptação funcional por motivo de saúde;
  • O tempo de trabalho realizado em diferentes regimes de previdência, mas na mesma atividade, seja computado;
  • Profissionais que atuaram com nomenclaturas distintas, porém no mesmo campo de trabalho, também sejam contemplados.

Autor do projeto, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) rebateu críticas de que o texto geraria forte desequilíbrio fiscal.

“A aprovação não é uma pauta-bomba. A Constituição prevê essa regulamentação desde 1988”, afirmou o parlamentar.

A proposta busca regulamentar a Emenda Constitucional 120, de 2022, que garantiu paridade de remuneração e aposentadoria especial às duas categorias.

Apesar do apoio maciço no Senado, o projeto desencadeou forte reação da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que vê o texto como um risco imediato às contas locais.

Municípios falam em rombo de R$ 103 bilhões

Em nota, a CNM classificou a proposta como financeiramente insustentável. O órgão estima que a aposentadoria especial pode elevar o déficit municipal em até R$ 103 bilhões, somando-se a uma dívida que já ultrapassa R$ 1,1 trilhão.

Segundo a entidade, o projeto não prevê qualquer mecanismo de compensação financeira, transferindo o custo integral aos municípios — responsáveis pela maioria dos vínculos desses profissionais.

“O projeto reconhece uma categoria importante, mas empurra para os municípios um ônus financeiro exclusivo, sem garantir fontes de custeio”, alertou a CNM.

Quem são os profissionais beneficiados

Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil conta com mais de 400 mil agentes atuando em atenção primária, prevenção e combate a endemias.

Agentes Comunitários de Saúde (ACS)

Criados em 1991, são a base do atendimento preventivo no SUS, atuando diretamente nas comunidades, principalmente por meio da Estratégia Saúde da Família.

Agentes de Combate a Endemias (ACE)

Profissão regulamentada em 2006, concentra-se na prevenção e controle de doenças endêmicas como dengue, chikungunya e zika.

Ambos fazem visitas domiciliares, participam de campanhas de vacinação e integram ações de vigilância e promoção da saúde.

Pedro Silvini

Pedro Silvini

Jornalista em formação pela Universidade de Taubaté (UNITAU), colunista de conteúdo social e opinativo. Apaixonado por cinema, música, literatura e cultura regional.

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