O heptacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton anunciou nesta segunda-feira (29) a morte de Roscoe, seu inseparável buldogue inglês de 12 anos. O animal estava internado desde a semana passada, após ser diagnosticado com pneumonia, e não resistiu depois de quatro dias em coma induzido.
Em um relato emocionado publicado nas redes sociais, o piloto da Ferrari revelou que precisou tomar a “decisão mais difícil” de sua vida: desligar os aparelhos que mantinham Roscoe vivo.
“Depois de quatro dias em suporte de vida, lutando com toda a força que tinha, tive que dizer adeus ao Roscoe. Ele nunca parou de lutar, até o último instante. Sou grato e honrado por ter compartilhado minha vida com uma alma tão linda, um anjo e verdadeiro amigo”, escreveu Hamilton.
O parceiro de uma década
Roscoe acompanhava Hamilton desde 2013 e tornou-se presença constante nos paddocks da Fórmula 1, em premiações e até em campanhas publicitárias ao lado do piloto. A ligação entre os dois ultrapassava os holofotes do esporte: Hamilton frequentemente compartilhava fotos e vídeos ao lado do cachorro, que se tornou querido também entre fãs.
A perda acontece cinco anos após a morte de Coco, outra cadela do piloto. “Embora já tivesse perdido Coco, nunca havia enfrentado a dor de colocar um cachorro para dormir. É uma das experiências mais difíceis e sinto uma profunda conexão com todos que já passaram pela perda de um animal de estimação”, desabafou.
Comoção mundial
A publicação mobilizou milhões de fãs, que encheram as redes sociais de mensagens de apoio. O piloto agradeceu o carinho: “Obrigado por todo amor que vocês demonstraram ao Roscoe ao longo dos anos. Foi muito especial testemunhar isso”.
Roscoe morreu nos braços de Hamilton no último domingo (28), em Londres. O britânico volta às pistas no próximo fim de semana, no Grande Prêmio de Singapura, já marcado por esse momento pessoal doloroso.