Na última terça-feira (8), o Ministério de Minas e Energia cobrou uma fiscalização para combater “aumentos indevidos” no preço da gasolina em Minas Gerais e no Distrito Federal. Em junho, a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,17 por litro, mas um estudo do Ministério descobriu que essa diminuição não se refletiu no bolso dos consumidores. Pelo contrário, o preço do combustível nas regiões subiu, mesmo sem uma explicação razoável.
Representantes do setor argumentaram que a alta no preço do etanol anidro e a manutenção temporária de dutos de abastecimento explicam o aumento do preço da gasolina, mas o estudo do Ministério refuta os argumentos, afirmando que esses motivos não justificam o aumento do preço do combustível.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a pasta não vai aceitar “distorções injustificadas” e que espera que “os órgãos competentes apurem os fatos e atuem com firmeza para garantir um mercado de combustíveis mais justo, transparente e equilibrado”.
O Ministério acionou formalmente o Procon-MG, o Procon-DF, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon) para investigar esse aumento do preço do combustível.
Mesmo com redução da Petrobras, preço da gasolina subiu na capital mineira
Como já dissemos, a estatal anunciou uma redução de R$ 0,17 por litro no preço do combustível. Porém, de acordo com O TEMPO, em Belo Horizonte, Minas Gerais, o preço da gasolina fez o caminho oposto e subiu em torno de R$ 0,40 por litro.