O ano de 2025 começou e junto com ele, existem diversas promessas que criamos para ter nos próximos meses experiências diferentes às do ano anterior. Entre elas, existem as promessas de aumentar o tempo de leitura e existem no mercado uma infinidade de opções de títulos que podem ser encontrados em forma física ou online.
Se você é uma pessoa que quer diferenciar o seu estilo literário, existem 8 livros que podem ser boas opções, sendo eles autores brasileiros ou estrangeiros, com histórias impactantes. Confira abaixo detalhes dessas obras literárias:
Amoras, de Emicida
Este é o primeiro livro do rapper brasileiro e foi criado após conversar com sua filha, embaixo de uma amoreira. Lançado em 2018, a obra é destinada para o público infantil, mas também pode ser para adultos, pois aborda temas complexos sobre racismo, diversidade, representatividade e identidade.
Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez
Escrito pelo autor colombiano, o romance venceu o Prêmio Nobel de Literatura em 1982 e é considerado uma das obras mais importantes da literatura latino-americana e umas das mais lidas e traduzidas de todo o mundo. No primeiro momento da história, acompanhamos a geração peculiar criada por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Após detalhar a vida dos filhos, a segunda história se desenrola em torno desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu entre 115 e 122 anos).
Chomsky & Mujica: Sobrevivendo ao século XXI, de Saúl Alvídrez
Para quem procura livros políticos, a obra foi escrita por Pepe Mujica e Noam Chomsky, que narram seus pensamentos e teorias.
A Hora da Estrela, de Clarice Lispector
Nesta obra emblemática, Clarice conta a história de uma datilógrafa alagoana chamada Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M.
Marielle e Monica: Uma história de amor e luta, de Monica Benicio
A trama conta com detalhes como ocorreu a história de amor entre Marielle Franco e Monica Benicio, narrada pela viúva que expôs pela primeira vez como foi o romance com a vereadora que é sinônimo de resistência política.
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
Apesar do português ser de outra época, a obra é esplêndida e fluida, no qual o autor retrata sua visão do Rio de Janeiro com pessimismo, ironias e indiferenças. A partir dessa forma de escrita, serviu como caminho para que fosse amplamente considerado como o início do Realismo no Brasil, ainda que com elementos livres e próprios a Machado de Assis.
Olhos D’Água, de Conceição Evaristo
De forma objetiva, a autora mostra o seu interesse na população afro-brasileira abordando, sem meias palavras, a pobreza e a violência urbana que a acometem.
Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus
Publicado em 1960, a autora relata sua vivência como mãe, moradora da favela e catadora de papel.