O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Luciano Hang, Anderson Mantei e Alcides Vicini inelegíveis até 2028. A decisão, tomada pelo ministro André Ramos Tavares em 27 de maio de 2025, decorre de acusações de abuso de poder econômico e político durante a campanha de 2020 em Santa Rosa, Rio Grande do Sul.
Os eventos relacionados incluíram anúncios de expansão comercial por Hang e pedidos de votos, considerados influências indevidas no processo eleitoral. Com a inelegibilidade de Hang, sua candidatura à presidência da República em 2026 está descartada.
Entenda a decisão
Durante eventos realizados quatro dias antes das eleições de 2020, Hang anunciou a implantação de uma filial da loja Havan em Santa Rosa, vinculando o empreendimento à candidatura de Anderson Mantei e realizando críticas ao Partido dos Trabalhadores (PT), então oposição.
A Corte considerou essas ações como uso inapropriado de recursos e influência em prol da campanha eleitoral de Mantei. Hang argumentou que o apoio político de empresários é permitido legalmente, enquanto a defesa de Mantei nega a realização de atos ilegais.
Repercussões no cenário político
Casos de inelegibilidade como este evidenciam a atuação rigorosa do TSE em manter a integridade das eleições. Situações semelhantes envolvem inclusive figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrentou processos por abuso de poder.
Esse contexto demonstra um padrão de ação do tribunal contra práticas que comprometem a equidade eleitoral.




