Recentemente, o governo Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu cumprir uma das principais promessas de campanha do petista lá em 2022: a ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A medida foi aprovada de forma unânime pelo Senado e pela Câmara e foi sancionada pelo presidente na semana passada. No último domingo (30/11), o presidente voltou a defender a taxação de pessoas de alta renda – os chamados “super ricos” – para compensar a nova faixa de isenção.
Lula defende aumento dos impostos para os “super ricos”
Em pronunciamento transmitido em rede nacional tanto no rádio quanto na televisão, Lula afirmou que as elites brasileiras acumulam privilégios e declarou que é “vergonhoso” esses grupos “pagarem menos Imposto de Renda que a classe média e os trabalhadores”. Ele afirmou ainda que a lei ampliando a isenção do imposto ataca os “privilégios de uma pequena elite financeira”, ajudando o Brasil a avançar na justiça tributária, já que “0,1% da população” pagariam mais impostos “para dar um alívio às famílias que trabalham, lutam e movem esse país”.
“Quem mora em mansão, tem dinheiro no exterior, coleciona carros importados, jatinhos particulares e jet-skis, paga dez vezes menos do que uma professora, um policial ou uma enfermeira”, declarou o presidente Lula. “Imagina uma pessoa lutar para ter uma moradia digna, andar de ônibus, se esforçar para comprar um carro, e pagar 10 vezes mais imposto de renda do que os bilionários do nosso país. Isso é inaceitável. Era preciso mudar. E nós estamos mudando.”




