A partir de 2026, contribuintes no Brasil que recebem até R$ 5 mil por mês estarão isentos do Imposto de Renda, conforme sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida busca aliviar financeiramente milhões de pessoas, promovendo uma redistribuição de renda significativa e enfrentando as desigualdades fiscais no país.
Essa isenção afetará 15 milhões de brasileiros diretamente. Desses, 10 milhões ficarão completamente isentos do imposto, enquanto aqueles com rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350 mensais terão descontos no imposto devido.
O objetivo é tornar o sistema mais justo e progressivo, reduzindo a carga fiscal sobre os que menos ganham e aumentando a sobre os que têm rendas mais elevadas.
Em pronunciamento em rádio e TV no último mês de novembro, o presidente Lula afirmou que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda será “quase um 14ª salário”.
Estratégias fiscais do governo
Para compensar a perda de arrecadação causada pela isenção, o governo aumentará a taxação sobre rendas superiores a R$ 600 mil anuais. Essa tributação será progressiva, chegando a taxas de até 10%. Assim, o sistema tributário brasileiro se torna mais equilibrado, com contribuições proporcionais aos rendimentos recebidos.
Ao implementar essas mudanças, o governo brasileiro visa não apenas corrigir distorções passadas, mas também promover um crescimento econômico mais inclusivo.
As reformas fazem parte de um esforço mais amplo, que inclui ajustes adicionais na tributação de grandes fortunas e uma simplificação dos impostos para pequenos contribuintes.
Impactos esperados
A partir de 2026, essas alterações refletirão nas declarações de Imposto de Renda em 2027, com base no ano de 2026. A expectativa é que a medida resulte em benefícios não apenas para a população diretamente impactada, mas também para a economia do país como um todo.
O governo tem destacado que essa reestruturação fiscal ajudará a criar um ambiente econômico mais justo e equitativo.




