Pesquisa eleitoral divulgada pela Quaest nesta quinta-feira, 13 de novembro, o levantamento mostra Lula com 42% das intenções de voto contra 39% de Bolsonaro. Realizada entre 6 e 9 de novembro, a pesquisa ouviu 2.004 pessoas em entrevistas presenciais, destacando a persistente divisão política no Brasil.
Mesmo com a inelegibilidade de Bolsonaro, a polarização se mantém.
O levantamento também ressalta a estagnação do crescimento nas intenções de voto de Lula desde julho. No primeiro turno, Lula ainda possui uma vantagem leve, mas a disputa aperta significativamente no segundo turno, refletindo a alta polarização do eleitorado.
Veja a vantagem de Lula para outros concorrentes nas simulações de 2º turno:
- Jair Bolsonaro (PL): caiu de 10 para 3 pontos entre outubro e novembro;
- Ratinho Júnior (PSD): caiu de 13 para 5 pontos;
- Ciro Gomes (PSDB): variou de 9 para 5 pontos;
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): caiu de 12 para 5 pontos;
- Romeu Zema (Novo): caiu de 15 para 7 pontos;
- Ronaldo Caiado (União Brasil): caiu de 15 para 7 pontos;
- Michelle Bolsonaro (PL): variou de 12 para 9 pontos;
- Eduardo Bolsonaro (PL): caiu de 15 para 10 pontos;
- Eduardo Leite (PSD): caiu de 23 para 13 pontos;
- Renan Santos (Missão): é de 17 pontos.
Mudanças nas preferências eleitorais
Desde o último levantamento, realizado em outubro, outros candidatos, como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, diminuíram a diferença em relação a Lula, refletindo uma alteração no cenário eleitoral.
Declarações de Lula sobre segurança pública durante uma operação policial no Rio de Janeiro podem ter contribuído para esse contexto, gerando repercussões negativas e críticas ao governo.
Avaliação do governo de Lula
A avaliação do governo Lula demonstra estabilidade, porém com um leve declínio. A desaprovação aumentou de 49% para 50%, enquanto a aprovação caiu para 47%.
Dentro da margem de erro, esses números indicam dificuldades para Lula consolidar seu apoio, particularmente em certas regiões e entre eleitores do sexo masculino.
À luz dos dados apresentados, as próximas etapas da corrida eleitoral são cruciais para Lula e Bolsonaro. Lula enfrenta o desafio de fortalecer sua base e reconquistar eleitores menos firmes. Bolsonaro, por sua vez, mantém influência significativa sobre seu eleitorado fiel, mesmo estando inelegível.




