A Titanoboa cerrejonensis continua a impressionar especialistas pela sua notável magnitude. Descoberta em 2007 na Colômbia, esta serpente gigante habitou o planeta logo após a extinção dos dinossauros, cerca de 60 milhões de anos atrás.
Ela media aproximadamente 13 metros e pesava cerca de 1,1 toneladas, sendo reconhecida como a maior cobra já registrada. Vivendo em brejos e rios, a Titanoboa ocupava o topo da cadeia alimentar no Paleoceno.
Descoberta dos fósseis da Titanoboa
A identificação da Titanoboa ocorreu em uma mina de carvão a céu aberto em La Guajira, Colômbia. Durante escavações, pesquisadores encontraram diversos restos, incluindo tartarugas gigantes e crocodilos, mas foi uma vértebra enorme que revelou a existência dessa serpente colossal.
A descoberta trouxe novos insights sobre o ambiente tropical úmido da época, permitindo o estudo das condições que possibilitaram a existência desses répteis gigantes.
Comparação com as serpentes modernas
As pesquisas indicam que nenhuma cobra viva se aproxima das dimensões da Titanoboa. Enquanto a sucuri, uma das maiores cobras modernas, chega a atingir até 9 metros, a Titanoboa ultrapassava significativamente esta medida.
Seu tamanho permitiu que ela caçasse presas notáveis, como crocodilos, evidenciando como o clima e a abundância de recursos daquele período foram fundamentais para o desenvolvimento de criaturas de tal porte.
Concorrência com Vasuki indicus
Embora a Titanoboa fosse considerada a maior serpente já descoberta, em anos recentes, fósseis de outra cobra, denominada Vasuki indicus, foram encontrados na Índia. Estima-se que essa serpente pré-histórica media entre 11 e 15 metros de comprimento.
Essa descoberta ressalta que em diferentes regiões do mundo, condições tropicais propiciaram o surgimento de répteis de proporções monumentais.